Mais de 50 anos depois da chegada do homem na Lua, ainda há quem duvide do acontecimento. A internet, por exemplo, está repleta de vídeos, fotos e teorias da conspiração que, entre outras coisas, dizem que a missão Apollo-11 tratou-se de uma grande farsa. Para muitos, a “chegada” ocorreu em um estúdio de Hollywood, forjada para enganar a população e “vencer” a corrida espacial disputada com os russos.

Ocorre que os russos foram os primeiros a abonar a conquista americana. Para quem não sabe (ou não se lembra), na data do embarque de Armstrong, Aldrin e Collins, em julho de 1969, a então União Soviética lançou em direção à Lua uma sonda não tripulada. Apenas para conferir a jornada dos EUA. E, no exato momento do desembarque de Armstrong e Aldrin no solo lunar, os soviéticos cumprimentaram publicamente os norte-americanos.

Outra prova da verdade: se tivesse havido fraude, nesta altura dos acontecimentos, alguém, dentre os 400 mil funcionários que passaram pela Nasa, já teria dado com a língua nos dentes, denunciando a simulação.

A alegada precariedade tecnológica na ocasião, também utilizada como argumento pelos céticos, serve também para reafirmar o fato. Não havia condições técnicas para criar a impostura. Nem mesmo o photoshop havia sido inventado.

Não obstante, valho-me do tema para reafirmar que a agência espacial norte-americana fez o que pôde para esconder o encontro dos astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin com estranhas criaturas ao chegarem à Lua, embora internamente ele fosse notório. Tanto que o próprio público dos Estados Unidos somente ficou sabendo após dez anos. E foi preciso que um cientista soviético o revelasse. O dr. Vladimir Azhazha, físico e matemático da Universidade de Moscou, fora informado dois anos antes, em 1977, e garantiu:

— Estou absolutamente certo de que isso realmente aconteceu. Segundo nossas informações, o encontro ocorreu imediatamente após a alunissagem e Neil Armstrong relatou ao controle da missão que dois objetos, grandes e misteriosos, estavam observando o módulo. Mas a mensagem não chegou ao público porque a Nasa a censurou.

Segundo outro russo, o prof. Aleksandr Kazantsev, Edwin Aldrin chegou a filmar e tirar algumas fotografias coloridas dos óvnis, de dentro do módulo. Ele disse ainda à revista National Esquire que as naves extraterrestres decolaram alguns minutos depois da chegada dos astronautas à Lua, mas recusou-se a revelar a fonte de suas informações. No entanto, assegurou que a notícia do sensacional encontro no solo lunar já era conhecida nos círculos científicos soviéticos há pelo menos dois anos.

De todo modo, a missão Apollo 11 não teria sido a única a defrontar-se com objetos voadores não identificados no espaço. Praticamente todas as anteriores e posteriores tiveram experiências semelhantes. Mas isso já é assunto para outra conversa.

 

Célio Heitor Guimarães é jornalista e consultor jurídico aposentado.