PRÓLOGO

 

A todos vós,

de quem gostei ou de quem gosto,

que como símbolos guardo na caverna da alma,

como quem brinda uma taça de vinho,

ergo cheio de versos o meu crânio.

 

Penso cada vez mais

se não seria melhor pôr

um ponto de bala no meu final.

Hoje,

de qualquer maneira,

dou um concerto de despedida.