Greve no Estado: em Curitiba, servidores públicos realizaram passeata no dia 1º de julho, e seguem paralisados
Uma proposta de reajuste salarial para o funcionalismo público do Estado foi rejeitada pelas categorias que estão em greve desde 25 de junho. Na manhã do dia 3 de julho, o governador Ratinho Júnior anunciou o teor de um possível projeto de lei sobre o assunto: 5,09% para repor as perdas inflacionárias, parcelados da seguinte forma: 0,5% em outubro deste ano, 1,5% a partir de janeiro de 2020, 1,5% a partir de janeiro de 2021 (condicionado a um aumento de receita de 6,5%) e 1,5% a partir de janeiro de 2022 (condicionado a um aumento de receita de 7%). Além disso, os valores sugeridos ficariam condicionados à extinção das licenças especiais, um direito histórico dos servidores públicos.
Paralisação mantida – Como a proposta está longe de atender às reivindicações apresentadas ao governador – os quadros do Executivo acumulam perdas superiores a 17% –, os grevistas mantiveram a paralisação. Com isso, os projetos de reajuste do Poder Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública tendem a permanecer sem votação na Assembleia Legislativa, até que o impasse seja resolvido.
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