Greve nacional: petroleiros protestam contra demissões em fábrica de fertilizantes
Trabalhadores da Petrobras estão em greve nacional desde o dia 1º de fevereiro. A paralisação é um protesto contra demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen), anunciadas para ocorrer no próximo dia 14. Os petroleiros também cobram da empresa o cumprimento do acordo coletivo firmado com a FUP (Federação Única dos Petroleiros) e a FNP (Federação Nacional dos Petroleiros).
Multas pesadas – No dia 4 de fevereiro, o ministro Ives Gandra Martinis Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), concedeu uma liminar em favor da Petrobras. A decisão fala em “risco de desabastecimento em âmbito nacional”, e determina o retorno ao trabalho de 90% dos grevistas. As multas previstas em caso de descumprimento variam entre R$ 250 mil e R$ 500 mil, conforme a região. O impasse, porém, está longe de ser resolvido. A orientação dos sindicatos, que consideram que o TST impôs condições muito severas aos trabalhadores, é pela continuidade da paralisação.