Protesto no Centro Cívico: em Curitiba, servidores pressionam deputados a aprovar reajuste de 2,76%
A governadora Cida Borghetti conseguiu adiar a votação do reajuste salarial do funcionalismo, que deveria ter acontecido na quarta-feira (4/7), mas não tem segurança de que a base aliada se manterá fiel à sua linha política. Para os quadros de pessoal do Executivo, o índice oferecido foi de 1%, abaixo da inflação acumulada nos últimos 12 meses, que atingiu 2,76%. A reposição integral está prevista nos anteprojetos encaminhados ao Legislativo outros órgãos, como o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e o Tribunal de Contas.
Insegurança e eleições – Teoricamente, Cida Borghetti conta com o apoio de mais de 30 dos 54 deputados estaduais. Ocorre que boa parte deles preferiu assinar um ofício que pede que os servidores do Executivo também sejam contemplados com os 2,76%. A insegurança dos parlamentares da base aliada tem razão de ser: as eleições deste ano. Eles estão preocupados com as seguidas manifestações do funcionalismo, que já deu sinais de que não aceita a proposta de 1%. O impasse prosseguirá durante a próxima semana, quando a matéria retornará ao plenário da Assembleia.