Impasse no plenário: reajuste salarial do funcionalismo ainda não foi definido pela Assembleia Legislativa
A aprovação de um reajuste de 2,76% para os servidores do Poder Judiciário esbarrou numa crise política que afeta o governo do Estado. O Projeto de Lei nº 299/18, que trata do assunto, ainda não foi votado pelo plenário da Assembleia Legislativa. Segundo a proposta, a reposição da inflação acumulada nos últimos doze meses deverá ser feita retroativamente ao mês de maio. Ocorre que texto foi retirado da pauta da sessão plenária do dia 26 de junho (terça-feira), após um acordo de lideranças intermediado pelo presidente do Legislativo, deputado Ademar Traiano (PSDB).
Índices diferentes – O problema maior está na diferença de tratamento que o Executivo pretende dar aos seus quadros de pessoal. Para eles, a governadora Cida Borghetti acenou com um reajuste de apenas 1%. Esse índice revoltou o funcionalismo, que há dias mantém um acampamento de protesto em frente à sede da Assembleia. Com o impasse, foram retirados de pauta, além do projeto do Tribunal de Justiça, os que afetam a Defensoria Pública (nº 297/18), o Tribunal de Contas (nº 311/18), o Ministério Público (nº 298/18), a Assembleia Legislativa (nº 304/18) e os militares do Executivo (nº 361/2018). Todos eles repõem o índice inflacionário integral (2,76%), e serão submetidos a uma nova negociação com o governo. A previsão é que as propostas retornem ao plenário do Legislativo na sessão do dia 2 de julho (segunda-feira).